sábado, 5 de setembro de 2009
Saudades do meu primeiro "Play"
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Programação Parcial da XI Festa do Café-Com-Biscoito
20 horas – Abertura oficial do evento
No Campo do Tupinambás:
22 horas - Show com a dupla João e Daniel
24 horas - Show com a Dupla Marcelinho de Lima e Camargo
Logo após: Show com a Banda Suprasom
12 de setembro de 2009 (sábado)
Na Praça da Matriz:
9 às 12 horas e 14 às 18 horas – Café com biscoito na praça
9 às 12 horas e 14 às 17 horas – “Oficina dos Biscoitos Falantes” (espaço do forno)
9 às 12 horas – Programação Cultural
13 horas – Show Cultural
15 horas – Desfile alegórico
17:30 horas – Show Cultural
No Campo do Tupinambás:
22 horas – Show com Almir Sater
Logo após, Show com Tianastácia
Antes e após os shows, DJ Thiagão.
13 de setembro de 2009 (domingo)
Na Praça da Matriz:
9 às 12 horas e 14 às 17 horas – Café com biscoito na Praça
9 às 12 horas e 14 às 17 horas – Oficina dos Biscoitos Falantes
11 às 18 horas – Shows Culturais
20 horas – Encerramento oficial do evento e logo após show cultura
Foram divulgados horários de shows no Café com Biscoito
Tianastácia, Almir Sater e outros artistas já estão confirmados na festa mais mineira da região
Outra novidade para essa edição da festa é a cobertura completa aqui no barulhofm, levando a você internauta, em primeira mão, todas as novidades desse evento que já é um dos maiores do interior de Minas Gerais. Portanto, sempre acesse nosso blog e fique por dentro dos preparativos e do que rola na festa.
sábado, 25 de julho de 2009
O dia em que não consegui ser chato
A começar pela feliz seleção de repertório, já que Sideral teve a humildade de entender que nem todas as suas músicas são conhecidas e, por isso, somou à seus sucessos covers de dinossauros da música como Led Zeppelin, Rappa, Skank, Seu Jorge e ainda atendeu ao famoso pedido "toca Raul". Todas as músicas foram apresentadas em um áudio excelente, ajustado após mais de três horas de passagem de som. O cenário do palco era simples, porém significativo e belo, inspirado na capa de seu álbum "Dias Claros". Isso era realçado pela iluminação bem equipada e muito bem trabalhada, que estava em perfeita harmonia com todos os elementos do show.
Outro ponto positivo foi a interatividade com o público, já que o cantor conversava e animava a platéia, comentando sobre sua carreira e se dizendo "feliz por estar em São Tiago". Além disso, é inegável que Sideral é um ótimo músico que estava acompanhado por outros três de tão alto nível. Sua banda era formada por um baterista, um baixista, um percussionista, sendo que ele tocava a guitarra e cantava. Para completar o show, os efeitos sintetizados e os backing-vocals foram sampleados, o que gerou economia sem perder a qualidade da apresentação.
Foi, sem dúvidas, um dos melhores show da história de São Tiago e abriu o IV Festival de Arte e Cultura, que comemora o aniversário da cidade, de forma grandiosa. O resultado desse evento não poderia ser diferente: Platéia empolgada, cantando junto e dançando, além de receber os elogios do barulhofm.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Hugo Chávez fecha, de uma só tacada, 40% das rádios da Venezuela
Aqui no Brasil, se a lei fosse seguida a risca, talvez mais que 40% das estações seriam fechadas. Chávez, apesar de suas atitutes contestáveis, simplesmente executou a lei: As rádios tinham até a data X para atualizarem os dados, não o fizeram, serão fechadas. Claro que caberia uma segunda chance aos empresários, mas o que não se pode esquecer em hipótese alguma, é que, se o presidente bolivariano foi errado por ser muito radical com as emissoras, o governo brasileiro também é errado, no nosso caso, por ser muito tolerável.
Muito provavelmente, seja exatamente por estarem com irregularidades tanto quanto as estações Venezuelanas, que a mídia brasileira divulgou o fato de forma que leve a pensar que a decisão foi tomada apenas por questões políticas e sem qualquer motivo prévio real. Foi feita até uma analogia sobre o fechamento da RCTV em 2007, mas com ela realmente foi atitude puramente política, devido ao posicionamento da rede durante o golpe de 2002, que pode ser conferido no documentário A Revolução não será televisionada.
Em suma, é fato que Hugo Chávez adorou incluir mais 240 rádios na sua listinha, mas não se pode esquecer que as rádios deram um motivo para isso, já que até as que não se posicionavam contra o governo tem suas outorgas revogadas. O detalhe é a forma como a mídia tupiniquim noticiou o fato, sendo que algumas dessas mídias tem até mais motivos para serem fechadas que as 240 estaciones venezuelanas.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Se não vem o digital, vai-se o FM
Existe no mundo do rádio uma ideia de que “rádio Am só não faz sucesso pois tem baixa qualidade de áudio”. Criou-se, em meio aos radiodifusores, uma grande esperança em o rádio digital resolver esse problema, porém, o projeto ainda apresenta vários falhas que inviabilizam a sua implantação no Brasil.
Os diretores de rádio de rádio encontraram, pois, uma polêmica e eficaz solução: “Já que a programação de AM é boa, mas o som é ruim, basta a transmitirmos em FM, também”. Em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, já é possível ouvir essa realidade.
Isso é incentivado pela possibilidade de o FM atingir novas tecnologias como o celular e o mp3, além de ter qualidade de transmissão estéreo.
Em BH, existia a Rádio Itatiaia 95,7 FM, porém a emissora não obteve grande êxito. A família Carneiro decidiu, então, colocar a programação esportiva e jornalística da Itatiaia 610 AM no ar também pela Fm, numa operação em cadeia das estações. Nesse caso, não houve tantos protestos, pois não foi retirado do ar nenhuma grande emissora FM para a ocupação pela Itatiaia.
No Rio de Janeiro, a história foi bem diferente. Em Julho de 2005, o Sistema Globo de Rádio retirou do ar a Globo FM 92,5, emissora com programação adulta de grande sucesso, para a transmissão da CBN, mesmo ela já no ar em 860 khz AM. A decisão foi motivada pelo arrendamento da Fluminense Fm, meses antes, pela Band News, que era, até então, a única Fm all news carioca.
Houve protestos do público, mas o exemplo foi seguido novamente no início do mês de Junho, quando os Diários Associados colocaram a programação da Super Rádio Tupi 1280 AM no ar também pela frequencia 96,5 Mhz. Esse canal era ocupado pela Nativa Fm, que migrou para o canal 103,7, retirando do ar a rádio Antena 1. A saída dessa última causou revolta em muitos ouvintes.
Também existe esse fenômeno em São Paulo, com a transmissão da CBN simultaneamente em 90,5 FM e 780 AM. A Jovem Pan AM e FM entram em cadeia, só que apenas às 6 da manhã, durante o Jornal da Manhã.
Quando as emissoras AM entram em FM sem grandes prejuízos ao dial FM, o público aceita bem, como é o caso de São Paulo e, em especial, de BH, onde a Itatiaia em FM assumiu o quarto lugar geral no ranking de audiência. No Rio, contudo, perdeu-se duas grandes emissoras, a Globo FM e a Antena 1, o que levantou a discussão quanto a legalidade desse fenômeno.
Independentemente da aceitação do público, a “Aemização do Fm” é polêmica e impede com que outros conteúdos sejam levados ao ar. O Rádio Digital será uma solução para a questão, mas enquanto ele não é implantado e o Ministério das Comunicações não cria uma regulamentação, as rádios AM seguem no ar em FM. A polêmica está no ar.
Toda semelhança será mero CTRL-C, CTRL-V com adaptações
Uma das características do rádio é a de ter informação ágil, pois não necessita de filmagens, diagramações e outros processos necessários a mídias impressas e televisivas. Para se dar uma notícia no rádio, basta acionar o interruptor que liga o microfone e anunciar o fato. É fácil também a promoção de entrevistas, pois é só telefonar para o entrevistado e fazer as perguntas, sem a necessidade de deslocar uma equipe de reportagem ou a pessoa se dirigir até o estúdio da emissora. Claro que esse exemplo é em um fato que necessita ser divulgado imediatamente e sem maior aprofundamento.
Porém, o que ocorre em várias emissoras, inclusive grandes redes, é que a equipe de jornalismo fica presa no que é publicado em impressos e sites de notícia. O trabalho que é feito, é apenas o de “traduzir” a linguagem escrita dos impressos para a linguagem falada do rádio.
Para exemplificar, foram comparados os textos veiculados pelo site G1 e pelas rádios Jovem Pan AM e CBN, sobre a notícia da cassação do mandato do governador do Tocantins, Marcelo Miranda, julgado pelo TSE no dia 26 de Julho. Começamos analisando os títulos. No G1, “TSE cassa o mandato do governador do Tocantins, Marcelo Miranda”; na Jovem Pan, “TSE cassa governador e vice do Tocantins”; na CBN, “TSE cassa mandatos do governador e de seu vice em Tocantins”. Observa-se que os títulos se assemelham bastante, variando apenas a inclusão da palavra mandato, a citação sobre o vice e a divulgação do nome do governador. A Jovem Pan, que não anunciou no título o nome do governador, trouxe essa informação em seguida, através de um subtítulo, que informou também quem era o acusador, de forma semelhante ao sub-título do G1.
Os lides também são semelhantes:
G1: “O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou na madrugada desta sexta-feira (26) por unanimidade os mandatos do governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), e de seu vice, Paulo Sidnei Antunes (PPS), por abuso de poder político. Eles, porém, poderão ficar no cargo até que se esgotem as possibilidades de recurso na Justiça Eleitoral contra a cassação.
Jovem Pan: “O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou, na madrugada de sexta-feira, o mandato do governador de Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB) e de seu vice, Paulo Sidnei Antunes (PPS), por abuso de poder político. A decisão foi tomada por unanimidade. Ainda cabe recurso da decisão.”
CBN: “Por unanimidade o TSE cassou, na madrugada dessa sexta feira, os mandatos do governador do Tocantins Marcelo Miranda, do PMDB, e de seu vice Paulo Sidnei Antunes do PPS. Eles foram acusados por abuso de poder político durante as eleições de 2006. No entanto eles podem permanecer no cargo até que se esgotem as possibilidades de recurso no TSE contra a cassação”
Comparando e analisando as diferenças, percebe-se que, apesar de estar claro que dois textos são plágios, ocorreram mudanças na ordem das argumentações e a adaptação redacional ao público alvo das mídias. Os dois veículos das organizações Globo, interessantemente, valorizaram bastante a questão da unanimidade na decisão, antes mesmo de noticiarem o fato principal. Isso sugere a intenção de impressionar e de demonstrar que não houve dúvidas quando a cassação. Por ser uma mídia instantânea, as rádios apresentaram a data apenas como sexta feira, dispensando o “dia 26” que foi apresentado pelo G1. Mesmo existindo várias formas de falar em julgamento em última instância, o G1 e a CBN utilizaram o mesmo termo, “até que se esgotem as possibilidades de recurso”. A diferença entre os veículos globais, é que a rádio, antes de falar em recurso, apresenta informações sobre o motivo da condenação. O texto da Jovem Pan, para manter-se compacto, resumiu a questão do recurso em uma frase, sem muitos detalhes.
Em análise do restante dos textos, nota-se um maior aprofundamento do G1, que forneceu mais detalhes. É interessante que a ordem de apresentação dos crimes foi exatamente a mesma em todos três. Percebe-se que a CBN e a Jovem pan, ao publicarem os crimes, falaram do acusador no mesmo parágrafo. Já o G1, para aprofundar, dedicou um parágrafo inteiro a ele, comentando, inclusive, sua intenção de herdar o cargo.
O G1 e a CBN deram bastante destaque aos critérios que serão usados pelo TSE para decidir quem ocupará o governo. Nesse argumento, ocorreram as maiores diferenças entre os textos, já que a JP, aparentemente, não encontrou importância nesse detalhe e se restringiu a poucas palavras. Já a CBN incluiu até uma sonora com um ministro explicando os critérios.
No desenvolver dos textos, começam a ficar claras as diferenças entre texto escrito e falado. Seguindo a teoria da “pirâmide invertida” os dados principais ficam no início. Até aí, os textos são extremamente parecidos, porém o G1, como já foi mencionado, aprofundou e trouxe mais detalhes do ocorrido, utilizando retrancas e narrando em detalhes como foi o julgamento. Enquanto no texto escrito o leitor precisa apenas virar a página caso não esteja interessado nos detalhes do assunto, no rádio, o que acontece é que o ouvinte muda de estação ou desliga o aparelho. Por esse motivo, os textos do rádio se apresentaram mais compactos, mas em linguagem tão simples quanto a do G1. Foi dado, no rádio, prioridade ao fato em si, não abrindo muito espaço aos argumentos da defesa de Miranda.
O encerramento dos textos do G1 e da CBN apresentou, de forma semelhante, um balanço de outros processos contra governadores movidos pelo TSE nesse ano. Já a Jovem Pan, em seu texto compacto, encerrou apresentando os critérios para escolha do novo governador do Tocantins.
Essa análise comparativa entre textos escritos e radiofônicos deixa a impressão de que as rádios ficam muito dependentes da mídia impressa e cibernética. O que é feito por jornalistas de rádio é a simplificação do texto para ser transmitido sem muitos detalhes dispensáveis e sem aprofundamento. O que leva a sensação de que o texto do G1 é o inspirador para as rádios analisadas, é a riqueza de detalhes observada nele e os trechos copiados literalmente, pelas rádios, dos trechos vitais da notícia.
domingo, 31 de maio de 2009
Witchhammer e suas guitarras que "cantam uai"
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Comunicado Barulho FM
Olá amigos!!!
É um prazer ter contato com vocês, por isso comunico-lhes que, devido ao fim da marca "BK Estúdio" (para evoluir para "MultiMaster Estúdio) e a necessidade de fortalecer o nome Bruno Ribeiro, estou abandonando os e-mail`s:
brunobkestudio@gmail.com
brunobkestudio@hotmail.com
brunobkestudio@yahoo.com.br
brunocaputobk@hotmail.com
Para manter-mos contato, peço que adicionem e utilizem o endereço:
brunoribeirojor@gmail.com
O MSN também muda para: brunoribeirojor@hotmail.com
Obrigado pela atenção.
Grande abraço!!
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Velhas Rádios Jovens...
Tenho lido bastante sobre as rádios "Jovens" do Brasil para realizar uma pesquisa acadêmica. Uma conclusão, podemos chegar ainda no início dos trabalhos: As rádios jovens brasileiras envelheceram. Se a rádio se define nesse segmento, é porque tem o público de pouca idade como foco, porém o jovem mudou. Ele gosta de vários tipos de música, fato ignorado pelas emissoras que colocamos em cheque.
A prova de que o segmento está capengando é que os indices de ibope estão cada dia menores. Enquanto as adultas e populares rebolaram, incorporaram novos elementos e evoluíram seus playlists, as jovens continuam na mesmice de Top 40, promoção e humor. O que ocorre é que a rádio jovem continua querendo falar pra ouvinte que gosta de rock, dance e hip hop ao mesmo tempo em que só toca lançamento. Em primeiro lugar, quem gosta de rock não aceita essas bandinhas EMO que eles chamam de rock. O dance e o hip hop são, sim, bem trabalhados, temos de reconhecer, afinal essas "tribos" gostam de lançamentos, porém quem não é fanático por esse dois estilos, possivelmente goste de um clássico como "Diddy - Last Night" e seja atraído por uma música dessas.
O rock já vive o oposto, já que as bandas novas não convencem como as antigas, o que leva a crer que tocar "Nirvana" ou "Guns" atrairia uma boa massa ouvinte. Como já inclusive cheguei a afirmar, EMO não é rock e, portando, não agrada rockeiro. Inclusive em outros gêneros, a velha fórmula de trazer mid-backs daria resultados, pois jovens já sentem saudade da música que, por exemplo, ouviram quando deram seu primeiro beijo.
Agora um fenômeno que chama a atenção, é o fato de que jovens passaram a gostar do "popnejo", também chamado de sertanejo universitário e de axé. Se a rádio é jovem, a meta é esse público e quer atingir a massa ouvinte, tem que dar um jeito, pelo menos remixado, de incluír esses estilos no playlist. Vanessa da Mata é um exemplo de artista, pois grava a mesma música em versão pra rádio adulta, pra rádio popular e pra rádio jovem. Talvez o abandono do jabá e a construção de parceria com mais artistas nacionais, a fim da produção de versões mais pop's de sons de outras praias.
Quando digo que essas rádios envelheceram, é porque se antes jovem odiava sertanejo, hoje a cena é outra, mas os diretores artísticos delas ainda vivem a ideologia programacional das décadas de 1980/90. As populares estão de boa, perceberam que não tem que tocar apenas breganejo e pagode, abriram o playlist para os melhores internacionais tocados nas jovens, tocam axé e têm, como resultado, as primeiras posições no ibope.
Vale lembrar que os jovens gostam de músicas como "Tchal" do Jammil e " Se ela dança, eu danço" do Leozinho. Rádio jovem que não dê um jeito de tocá-las, está fora da lista das mais ouvidas.